segunda-feira, 2 de março de 2009

Fim de tarde

deitei-me na grama naquele entardecer, até que milhares de imagens começaram a formar-se em minha mente. pensamentos vinham me 'ninar', naquele instante de frustração.
eu ainda podia imaginar aquele rosto, eu podia sentir a suavidade de sua pele tocando delicadamente a minha, eu sentia o calor do seu abraço, eu acompanhava o movimento do seu sangue, correndo entre suas veias. estava tão compenetrada nas lembranças daquele instante, que poderia decifrar seus mais profundos pensamentos.
enfim, quando despertei daquele momento, pude ver que a noite já se fazia presente. ainda deitada, observei a lua, as estrelas, e a magnitude do céu. me senti insignificante diante de sua imensidão. meu pensamento, de repente, saiu da questão que estava e começou a viajar para outros rumos. eis que eu me via fugindo mais uma vez de tudo o que eu sentia. medo, insegurança, eu não sei dizer exatamente. mas sei que estava atordoada e confusa demais com tudo. queria respostas para as mais diversas perguntas, mas não as possuía. não havia ao menos um motivo para desistir de tudo, porém, haviam milhares deles que me faziam persistir. e o maior deles, com certeza, era a minha própria vontade. não há medo, e nem insegurança que possa lutar contra ela.
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Beeijos
Amor, eu te amo muito!

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